quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Then I saw your face, now I'm a believer...

Eu acredito na fidelidade. Fidelidade espontânea, sem cobranças ou restrições. Ser fiel porque se quer ser. Ainda acredito no amor, no companheirismo, no "se pôr no lugar do outro", no respeito, no valor do sentimento e do carinho. Acredito também, que tudo isso se constrói com o tempo, mas vai do caráter e índole de cada um. Cada um pensa e age de acordo com a sua verdade, e isso é pessoal e intransferível. Eu penso que quando estamos com alguém, supostamente, estamos de corpo e alma, e se não é por isso? Por que estar? Trair não combina com sentimento, fere todos os conceitos de sinceridade e envolvimento, faz da consciência um peso, é maltratar a si mesmo e ao outro. Estar junto tem que ser um ato de verdade, acima de tudo. Se amor não é isso, o que mais pode ser? Formas doentes de sentir não são amor, não ame o que não merece, não ame o que não é amor. E não odeie quem merece o teu desprezo. O ódio é uma forma tão estranha de amar... E digo mais: Até para amar deve haver limites. Amor desmedido é compulsão, carência. Amor passa por um lado muito mais sublime, suave, sutil. Amor é, e só. Nada mais é, como o amor é. Quem muito se doa, não dói no outro. Daquela dor gostosa, eu falo. Só quem já amou e já se sentiu amado sabe da dor que eu falo. Uma dor que não dói, que chamam os corações, de amor. E acredito, porque tudo em mim é isso.

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