quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Como atuam os hormônios em nosso organismo

Como se sabe a libido ou o impulso sexual que sentimos está ligado diretamente a um trabalho adequado das glândulas hormonais existentes em cada um de nós. Estas, por sua vez, dependem da glândula pituária (localizada na base do cérebro) e do hipotálamo (responsável pelo controle da saciedade) e do relacionamento entre eles.



Na verdade não existe um afrodísiaco universal, uma substância que, transformada em pílula e depois ingerida, estimule todos os aspectos da vida sexual de uma pessoa. Só os hormônios, como a testosterona, por exemplo, aproxima-se dessa condição. Não é por menos que em tempos de crise, todo mundo sai à cata de bodes expiatórios para explicar algumas faltas no objetivo desejado numa boa relação a dois... mas, eventualmente, nenhum dos ´´bodes`` tem culpa no cartório.


No entanto, a testosterona (hormônio sexual masculino), que também está presente no sexo feminino em pequenas quantidades, é indicada apenas para as pessoas que a possuem em quantidade insuficiente.


Porém, há um outro problema: as mulheres que tomam testosterona em excesso estão sujeitas a sofrer o desenvolvimento de características sexuais masculinas secundárias, como o nascimento de pêlos faciais bem como do seu aumento no corpo e pernas.


A produção de testosterona é governada por um hormônio com o estranho nome de hormônio luteinizante (uma espécie de estimulante que compôe as letras HLLH). Esta substância, produzida numa região do cérebro, o hipotálamo, estimula a glândula pituitária a segregar o hormônio luteinizante que estimula os testículos a produzirem a testosterona.


Nesse entreposto, parece que pequenas doses de hormônio luteinizante podem funcionar como estimulante, aumentando o desejo sexual no homem e na mulher. A comercialização dessa substância ainda é impraticável devido ao alto custo de sua produção. Mas isso pode ser, futuramente, conseguido pela engenharia genética e pela pesquisa biotenológica, a serviço – por sua vez – da indústria farmacêutica. Há consciência de que a descoberta de um afrodisíaco seguro e eficaz vai se constituir numa mina de ouro.


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