terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ela gosta de preliminares mais românticas. Ele já quer trocar uns beijinhos e partir logo para o jogo. Ela não quer fazer sexo anal. Ele fica excitado só de pensar nisso. Essa falta de sintonia, conhecida comoincompatibilidade sexual, pode ser uma barreira para a vida íntima do casal.

Em certos casos, essas diferenças podem levar ao fim do relacionamento. “Essa dificuldade de encaixe acaba dando abertura para uma terceira pessoa passar a fazer parte da história do casal”

Entre os interesses que mais geram conflitos na cama estão frequencia sexual, ritmo do ato - mais ou menos acentuado -, prática do sexo anal, sexo oral, uso de lingeries - alguns homens preferem as calcinhas menores, mas as mulheres não gostam de usá-las - e abordagem na hora do sexo - elas querem uma pegada romântica, mas o parceiro não sabe como proceder.
Ainda que esse veto por parte do homem ou da mulher não tem nada a ver com frescura, mas sim com a educação que a pessoa recebeu. “Dependendo da forma como a pessoa foi educada – se foi criada num ambiente onde o sexo era visto como algo sujo e pecaminoso, que parte do princípio de que a mulher que faz certas coisas é safada – pode ter sua expressão sexual inibida”, argumenta.

Mas não pense que essa incompatibilidade é irreversível. Diálogo e uma boa dose de determinação podem ser um grande passo. “Atualmente você vê casais frequentando juntos seções de psicoterapia para um parceiro conseguir entender os motivos que levam o outro a querer coisas diferentes no sexo, por exemplo”

Mas é importante ressaltar que essa incompatibilidade só vai diminuir se os dois realmente quiserem ver mudanças no relacionamento. Não adianta apenas um tentar convencer o outro, porque a situação pode se complicar ainda mais.

E quando um casal percebe que está passando por essa situação, não deve desistir sem antes tentar melhorar. “Há muitas maneiras de se tratar o problema. Portanto, seria interessante eles procurarem se informar sobre o assunto e resolver as dificuldades para só depois decidir o que fazer com a relação”

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